segunda-feira, 20 de julho de 2009

ASSIM ACONTECE.

ASSIM ACONTECE.


Arranho por todo canto tua escultura
e roço junto ao teu ventre minha grossura.
Vejo aos poucos teu molde todo
e sinto com próprio punho o teu estranho.


Lambuzo doce este fino corpo,
beijo assim tua ternura;
delicioso é beijo de agulha!


Espeto tua boca ardente,
molhando-a com lábios quentes.


Teus seios são belos,
teu todo uma finura,
e nós juntos só dá loucura.


Adoro ser louco assim,
porém não é costume;


Um homem que gosta sem nunca amar,
quando acontece, faz rimar;
rimando com meus escritos,
pensando em louco amor.


Arranho, roço; lambuzo e beijo ... Posso?


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais do MEC, sob o número de averbação retificadora 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Obra publicada no livro - 'Antologia Literária Novos Talentos da Literatura', Edição 1999, da Litteris Editora, e da Casa do Novo Autor Editora - São Paulo/SP. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

FAROL DE POPA.

FAROL DE POPA.


Vejo o sol lá no nascente
revelando sua vontade;
raios fortes e claridade,
brilhosos passos ao poente.


Bela rápida passagem,
navegou todo horizonte;
observou gados em pastagens,
mergulhou em longínquo monte.


Igual navio a rasgar o mar,
farol de popa a afastar-se;
deixou-me muito a chorar.


Ao voltar bata à janela,
iluminando a natureza,
para que fique mais bela!


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais do MEC, sob o número de averbação retificadora 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

DOCE VERSEJAR.

DOCE VERSEJAR.


Não nasci jangadeiro,
desconheço as manhas do mar;
nem tampouco marinheiro,
não nasci prá navegar.


Sou apenas aventureiro,
que faz rima o tempo inteiro,
por um doce versejar.


Sou moleque tipo faceiro,
que tem jeito de tempeiro
com o gosto do amar.


Esperançoso o tempo inteiro
de um dia em hora certa,
navegando em grandes sonhos,
poder a fiel amada encontrar.


Que não seja igual as ondas,
inquietas eternamente,
na brincadeira de ir e voltar.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais do MEC, sob o número 124.923, livro 197, folha 349, de 13/03/1997; averbação retificadora número 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Obra publicada no livro - 'Antologia Literária O Sonho', Edição 1999, da Casa do Novo Autor Editora - São Paulo/SP. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

VIRGEM APAIXONADA.

VIRGEM APAIXONADA.


Teus cabelos são castanhos,
os olhos mais que atraentes;
são belezas fluorescentes
desde os olhares medonhos.


Serás assim sempre linda,
no berço adormecerás,
em sonho em mim pensarás
andando numa berlinda.


Amo-te sem te querer,
pois és um mito em minh`alma.
Tua ausência me faz padecer.


Teu estranho enclausuramento,
faz de ti muito acanhada.
Tu és Virgem Apaixonada!


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais do MEC, sob o número de averbação retificadora 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Obra publicada no livro - 'Antologia Literária Escrevendo Mulheres', Edição 1999, da Casa do Novo Autor Editora - São Paulo/SP).

AMAR E SOFRER.

AMAR E SOFRER.


Sofro por antecipação.
Sofro pelo beijo que não me foi negado;
sofro pelo abraço que não me foi recusado;
sofro pela falta inexistente,
pela companhia tão quente, pelo afago da gente.


Sofro pelo amor verdadeiro,
desse nosso presente.


Coloco-me à frente do tempo,
imaginando o sofrimento de distanciar-me de você.


No conflito entre o hoje e o amanhã,
deparo-me com dois sentimentos:
amar e sofrer.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais do MEC. Respeite o Direito Autoral! Publicações e divulgações, somente quando autorizadas pelo Autor: leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

BATALHA DO AMOR.

BATALHA DO AMOR.


Eu a quero e então resiste,
busco mas não desiste,
luto e também insiste
em defender seu próprio porte.


Atrevo-me arriscando a sorte,
tentando então vencer
sua defesa ao meu querer.
Consigo um pouco do muito e me limito a esse ganho;
sei ser cedo por ter intuito,
porém não é tarde por não ser sonho;


É minha vontade e travessura,
é o seu desejo, resistindo à tortura.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais do MEC, sob o número de averbação retificadora 142.877, livro 230, folha 430, de 10/12/1997. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

COMO EU QUERIA ...

COMO EU QUERIA ...


Como eu queria
um dia a saborear,
para saber como é gostoso
o brilhar do seu olhar;


para gozar com os seus raios,
como gozo as chamas do sol de Paquetá.


Navegaria em sua alma,
como um navio no mar;
nesse mar solitário,
como as águas do belo Guarujá;


Pensando em estar sozinho
na floresta do Amapá;
sozinho com você,
para ensiná-la a amar.


Como eu queria
um dia a saborear.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais do MEC, sob o número 142.877, livro 230, folha 430, em 10/12/1997 - Averbação retificadora. Publicada na Obra 'Anuário de Escritores 2000', da Casa do Novo Autor Editora).

MENINA DO ANEL.

MENINA DO ANEL.


A vi caminhando no grande oceano,
gota do orvalho,
que nem se compara com tamanho volume.


É agulha no palheiro;
meu amor por inteiro
não cabe em seu coração.


Disse Veloso,
e sou fã desse som,
que de um toque amoroso traduz a lembrança.


É lua e estrela,
diz Caetano;
penso em você e sei que amo.


É só melodia,
mas um dia eu queria,
ter você no meu ceú,
Menina do anel.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais do MEC, sob o número 124.923, livro 194, folha 85, em 19/02/1997; averbação retificadora sob o registro 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Obra inspirada na música Lua e Estrela, interpretada pelo ícone artístico, da MPB, Caetano Veloso).

HORIZONTAL E VERTICAL.

HORIZONTAL E VERTICAL.


Pronunciadas palavras doces no ângulo raso do amor,
estremecidas reações no téti a téti do copular,
ritmados movimentos no descontrole das emoções,
gemidos múltiplos enlouquecidos como prova do prazer.


Pronunciadas palavras amargas no ângulo reto do amor,
estremecidos relacionamentos no tétia a téti do conversar,
ritmados gestos agressivos no descontrole das emoções,
gemidos chorosos consequência das agressões.


Feliz tristeza horizontal,
triste felicidade vertical.
Na cama um tudo bem;
pés no chão, um tudo mal.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais, do MEC - Registro 124.923, livro 194, folha 85, de 19/02/1997; averbação retificadora sob o registro 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

DIFERENTES.

DIFERENTES.


Se ambos concordarem
não haverão mudanças;
sem mudanças,
torna-se inalterado,
e o que não se altera, não progride.


Não é polêmico sem discussão,
não é ferrenho sem agressão,
não é amoroso, não há paixão.


Sem divergências
não serão diferentes;
serão iguais.


Se forem iguais, não há razão de serem dois;
basta um.


Dois se amam,
um ama ninguém.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais, do MEC - Registro 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

A LETRA E O NÚMERO.

A LETRA E O NÚMERO.


A letra é o micro da palavra;
o número é a quantidade.
Aquela combina-se com outra,
suaviza pensamentos;
o último produz resultado
e não admite outra possibilidade.


Letra com letra forma poesia,
é só paixão!
Número sobre número cria problemas,
só admite certa solução.


A letra é maleável,
o número é arredio.


A letra é meu sentimento,
o número é a sua razão.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais, do MEC - Registro 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

LOIRINHA.

LOIRINHA.


Véu natural, que reflete dourado;
Turbante de vida própria, fio a fio alisado.


Olhar acinzentado, um pouquinho azulado;
menina moça bonita, de jeitinho envergonhado.


Mulher fascinante, de corpo modelado;
bela arte divina, que ao conquistar fui contemplado.


Já tive morena e moreninha,
namorei mulata e mulatinha;
amei preta e até pretinha.


Mas agora, o meu prazer
é o meu amor verdadeiro,
é a minha cerveja humana,
é minha gostosa loirinha.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais, do MEC - Registro 142.877, livro 230, folha 430, de 10/12/1997. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

MINHA TENENTE.

MINHA TENENTE.


Prestei continência à sua beleza;
entrei em forma para a sua revista.


Solicitei atenção aos meus desejos e inspecionei sua intimidade,
deitando-me em sentido sobre o seu descansar.


Transgredi com suaas entranhas;
penetrei com a devida permissão no seu recinto.


Subordinei-me ao querer,
cumprindo as ordens do amor.


Fui companheiro na reciprocidade do gozo;
atendi sempre contente, os quereres da minha Tenente.


Graduei-me em discrição,
sustentando o sigilo da nossa amorosa missão.


Licenciei-me com o moral,
de ter sido o melhor ordenança,
desse amor oficial.


Marchei rumo às vaidades,
camuflando minhas saudades.


Pernoitei na solidão.


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais, do MEC - Registro 142.877, livro 230, folha 430, de 10/12/1997. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

ROSA.

ROSA.

Era linda como uma flor,
vivia do amor e para o amor,
não negava nada a ninguém.

Certa vez me negou,
o meu amor por ela quase acabou;

Justa, segura nas decisões.

Inesquecível para mim,
só posso dizer que meu amor é sem fim;

E em versos e em prosas,
demonstro o meu amor,
para quem não é flor, mas chama-se Rosa.

(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais, do MEC - Registro 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).

SIMONE.

SIMONE.

Chorava numa cadeia,
distante de uma princesa.
Lembrança que me incendeia;
pura nobre beleza.

Angustiava minh`alma,
ferida a puntiforme,
com dor que não se acalma,
pela distância enorme.

Sofri no dia após dia
pelo corpo que provei,
monumento e melodia.

Procurando o ciclone,
achei somente o nome;
minha amada, Simone!

(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais, do MEC - Registro 124.923, livro 222, folha 136, de 09/10/1997. Respeite o Direito Autoral! leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191.

DENGUE.

DENGUE.


Não é lambada,
não é merengue.
É doença; se chama dengue.


Não é afoxe,
não é fricote.
É epidemia; causa morte.


Não é samba,
não é forró.


É enfermidade, sem dó.


É febre com vômito; é desinteria com dor que cansa ...
É vida, que se não cuidada, dança !!!


(Poesia de Leonardo Amorim, registrada no Escritório de Direitos Autorais, do MEC. Disponibilizado para campanhas publicitárias contra a Dengue. Respeite os Direitos Autorais - leonardoamorim@yahoo.com.br ; 2133510191).